O MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveu um novo conceito para a aviação, batizado de D8. A ideia foi reimaginar o design dos aviões para garantir que modelos mais eficientes aerodinamicamente consumam até 70% menos combustível. Os primeiros testes no túnel de vento já estão sendo realizados.
A questão é que, neste cálculo de 70%, apenas 49% são relativos ao desenho da aeronave. Os engenheiros consideram que os 21% restantes serão atingidos pelo uso de motores mais avançados no futuro. A data estimada para que um avião D8 seja viável comercialmente ainda é distante: apenas em 2035.
Em todo caso, 49% é um valor considerável de economia. Isso é atingido por conta da maneira como o desenho da aeronave foi concebido. O perfil mais esguio e as asas extremamente longas e finas garantem uma melhor sustentação no ar, e portanto, demandam menos combustível. Além disso, a ideia é construir a fuselagem com materiais mais leves e eficientes, que tirem partido da posição dos motores, localizados na extremidade traseira do avião.
Via Aviation Week